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Terça-feira tem índices de estabilidade das águas em Pelotas

Lagoa dos Patos oscilou entre 2,56 e 2,60 metros, enquanto São Gonçalo variou de 2,87 a 2,86; previsão, porém, é de nova elevação a partir de quarta

Foto: Volmer Perez - DP - Medição do canal aponta 2,87 metros de elevação desde as 23h de segunda-feira até o início da noite desta terça

Matéria atualizada às 20h15min desta terça-feira (21).

A realidade do mês de maio em Pelotas e Zona Sul trouxe, como rotina, o acompanhamento constante dos níveis das águas. E a terça-feira foi um dia marcado pela estabilidade dos números. Vale lembrar que a projeção dos especialistas é de elevação a partir desta quarta.

Terça, a Lagoa dos Patos oscilou entre 2,56 e 2,60 metros, considerando as medições da meia-noite até as 20h. Já o Canal São Gonçalo não saiu dos 2,87 até as 19h30min (quando caiu para 2,86), registro medido de hora em hora desde as 23h ainda da segunda-feira. Enquanto isso, a chuva - que apertou durante a tarde - também marcou a terça-feira.

Trecho entre rótulas na Ferreira Viana foi alterado novamente em função da quantidade de água na pista. Foto: Volmer Perez - DP


Uma das consequências do cenário climático foi o retorno da alteração de trânsito em trecho da avenida Ferreira Viana. Por conta do acúmulo de água na pista do sentido Centro-Laranjal, houve um desvio para o lado contrário, que passou a operar em dois sentidos entre a Estrada do Engenho e a rótula da rua das Traíras.

Live da prefeita

Em transmissão ao vivo nas redes sociais, a prefeita Paula Mascarenhas (PSDB) ressaltou a necessidade de “atenção permanente” e de que a população residente em áreas de risco permaneça fora de suas casas e em locais seguros. “Talvez no final de semana o vento empurre as águas atenuando os níveis, e depois voltem [a subir], vai ser esse vai e vem, e depois a gente espera nos encaminhar para o fim dessa crise climática”, disse a gestora a respeito da previsão a partir da metade da próxima semana.

Sobre os locais mais afetados pelas inundações, a Colônia Z-3 e o Laranjal, a prefeita afirmou que o Município está focado no acompanhamento da dinâmica das águas e na recuperação das áreas. “O Sanep está de olho, assim que tiver condições vamos entrar [no Laranjal] para fazer o fortalecimento de diques e de utilização de bombas para a retirada de água. Assim que as águas baixarem, nós vamos atuar lá”.

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